quarta-feira, 23 de julho de 2008


"Ele sempre achou Frankenstein muito assustador, mas também muito bonito, de certa forma. Frankenstein não queria machucar ninguém, mas não conseguia evitar - era um monstro. De certa maneira era como o próprio amor: horrível e maravilhoso, apavorante e libertador, arrepiante e triste, tudo ao mesmo tempo."


Dan, Gossip Girl - eu quero tudo! - vol. 3

LB.




Ontem seria mais um dia de férias normal se uma amiga que eu nunca vejo (apesar de morar no mesmo lugar!) não tivesse entrado na minha casa de uma vez com o seu jeito escandaloso chamando logo pra sair, comer alguma coisa, jogar conversa fora. A gente colocou os assuntos em dia, rimos muito, lembramos dos velhos tempos, corremos até a lan house, comemos duas barras de chocolate e no final jogamos uno com outras pessoas legais. Tá, minha rotina de ontem não importa. O que eu quero dizer com isso é que 'abandonar' amizades alegando falta de tempo, distância, é a maior bobagem do mundo. Desde que eu tinha quatro anos eu tinha duas melhores amigas gêmeas. Nossa, era o máximo! Todo fim de semana a gente ia pro pula-pula do north shopping, nossas férias eram no sítio e não existia B sem MeM e vice-versa. Isso mudou depois de nove anos, quando elas mudaram de colégio. Meu mundinho cor-de-rosa desabou né? Prometemos que nunca deixariamos de nos falar, sairiamos sempre, as férias continuariam sendo no sítio.. rá, isso só aconteceu nos nossos planos. Não sei nada sobre quem elas são hoje, só sei o que foram; não nos vemos, conversamos rápido no msn porque logo o assunto acaba.


Eu tive que 'perder' duas amigas pra aprender que amigos de verdade podem ser para sempre sim, só basta a gente querer. Mesmo depois de meeeeses sem se ver eu a L agimos como se nos encontrassemos todos os dias, como era antes. Mesmo com a rotina totalmente diferente, sem nenhum tempinho para nos falar durante as aulas, ela me conhece como ninguém, sabe de muitas coisas que só ela sabe e com um olhar desvenda meu pensamento. Essa foi pra ti L, como nos velhos tempos o/


terça-feira, 22 de julho de 2008

Seguindo no trem azul.


Um dia desses tava na aula de redação sem fazer nada e deu vontade de me expressar de um jeito diferente. Sei que eu já fui bem melhor desenhando, mas esse ficou bonitinho e representou bem a música do roupa nova =)

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Três anos em um.

Falam por ai que a paixão dura dois anos, no máximo três, e depois cada um vai pro seu lado ou continuam juntos, mas não apaixonados, agora o sentimento se chama amor. Eu não gosto muito dessa regra, pra falar a verdade todas elas me irritam um pouco, não gosto da idéia de TER que fazer isso ou aquilo, de TER que gostar de coisa X ou Y. Mas essa regra da paixão me deixa mais pertubada (essa não era a palavra certa mas não consegui pensar em outra) porque a paixão, o amor e o ser humano são inconstantes. Ninguém é igual, ninguém sente a mesma coisa, então ninguém pode dizer quanto tempo uma pessoa passa com um sentimento dentro de si.
Escrevi esse primeiro parágrafo só para mostrar uma cena da minha vida e mostrar que, pelo menos para mim, a paixão, o amor ou qualquer coisa que isso que eu sinto seja não tem hora nem dia para acabar. Há quatro anos eu conheci alguém; achei legal, bonitinho e minha cabeça de pré-adolescente rebelde pensava que era só mais um que tentaria tirar a minha atenção do até então mocinho do meu filme. Mas não, ele não tinha um papel secundário.. a gente riu, eu chorei, fui para uma festa pela primeira vez, conheci gente nova, me lasquei em matemática na sexta série e quando eu fui ver o rumo do filme tinha mudado, agora ele era o mocinho! Entre um encontro e outro o tempo passou e eu nem percebi.. quer dizer, percebi sim, toda vez que chegava maio eu lembrava que ia fazer mais um ano que eu tava na dele; o que eu quero dizer é que passou tudo muito rápido, porque durante três foi como se eu tivesse doze anos, e quando eu quis me desapaixonar, por achar que não tinha mais o que render, eu já tinha 15 anos, foi como se eu envelhecesse três anos em uma noite, entendem?
Pois é, resolvi me desapaixonar e acho que consegui, mas ontem tava lendo meu livro e veio aquele sentimento bom de novo.. e txaram! Estou apaixonada de novo, pela a mesma pessoa que consegui me desapaixonar por um mês :) Não sei quando isso vai acabar, também não sei se é paixão. O que eu sinto é bom, me consome, me deixa com raiva e feliz ao mesmo tempo, é uma coisa muita intensa para se explicar. Não vou mentir: adoraria passar três anos como se tivesse quinze, envelheceria três anos na véspera de ir para sp estudar no ita e quando voltasse, com 23, me reapaixonaria pela a mesma pessoa pela terceita vez e passaria o resto da vida como se só tivesse vinte e três anos =)

domingo, 20 de julho de 2008


Amigos companheiros, amigos legais, amigos conselheiros, amigos fieis, amigos só de festa, amigos pra todas as horas. Alguém vive sem amigos? Para a surpresa de todos, SIM! Eu nem sabia que hoje era o dia do amigo, a Mayara que ontem me disse. Ai eu lembrei que um pouco antes dela me desejar feliz dia do amigo um velho conhecido meu disse que não tinha amigos. Fiquei assustada, claro, eu pensei que fosse amiga dele, porque eu o considero meu amigo. Ele disse que tinha uns conhecidos que gostava mais, outros menos.. mas nada de amigos.

"Só os seus amigos sabem dos seus segredos, então apenas eles podem os revelar." A música do Bob Marley ficou piscando na minha cabeça em luzes de neon.. depois vi que tudo que eu tinha pensado sobre os amigos era bobagem. Pra quem eu ligaria aos gritos? Pra quem eu contaria minhas vitórias e fracassos? Quem ia me socorrer depois de um pé da bunda? Com quem eu ia curtir aqueeela festa? Com quem eu ficaria a noite inteira acordada comendo chocolate, assistindo tv e falando sobre tudo? Não, eu particularmente não consigo viver sem os meus amigos. Conto nos dedos das mãos aqueles que são verdadeiros, aqueles que eu tenho certeza que estarão no meu casamento e irão para o batizado dos meus filhos.

Na verdade eu acho que ninguém cativou aquele meu conhecido, como o princepezinho fez com a raposa, como minhas amigas fizerem comigo. Então, para você que tem um amigo, para você que tem muitos amigos e para você que não tem amigos: feliz dia do amigo!




ps: se você me cativar e se tornar meu amigo talvez vá pro meu casamento :)

ps': LGTMBLCSRTK, amo muito vocês e podem ter certeza que estarão no meu casamento :P

sábado, 19 de julho de 2008

OIOIOIOI!


Bárbara significa estrangeira, guerreira, forte. Já Caroline, que é um nome americano, significa alegria. Misturando os dois saiu uma virginiana incostante, exagerada, tagarela e conta muita história pra contar. Gosto de imaginar cenas futuras, momentos desejados, planejar e passar em minha mente o roteiro do meu filme. Ás vezes sou mocinha, ás vezes sou vilã. E tem vez que eu esqueço que o filme é meu e acabo ficando com o papel de melhor amiga da protagonista.

Sonho, almejo, suspiro, espero... Não, mas nem tudo acontece como no roteiro. Tem muita coisa que não foi esperada, que não estava dentro dos planos. E agora? Como uma atriz pode continuar com seu filme sem saber qual será a próxima cena? Ai eu me lembro que ainda não sou uma roteirista, que tento escrever uma história nas linhas da vida real, que não permite ser escrita por mãos humanas. Ai eu me lembro que a vida é assim mesmo, não dá pra adivinha o que vai acontecer depois, não temos as palavras certas pra dizer na hora certa. E quer saber? Não teria a menor graça se não fosse assim.

A mistura do Bárbara com Caroline deu uma pessoa bem contraditória mesmo, que faz o roteiro do filme desejando ser surpreendida pelo mocinho :)